Carnaval sem assédio: saiba como denunciar importunações durante a folia
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qui, 27/02/2025 – 10:50
Blocos nas ruas, festas, música e muita animação. O Carnaval é um dos momentos mais esperados do ano, mas para que todos possam curtir com segurança, é fundamental lembrar que importunação sexual é crime. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) reforçar que esse tipo de assédio acontece quando alguém pratica um ato libidinoso sem consentimento da outra pessoa, como toques invasivos, beijos forçados ou gestos obscenos. A pena pelo crime pode variar de um a cinco anos de prisão e vale para qualquer vítima, podendo ser tanto homem como mulher.
Para evitar situações de risco, algumas medidas ajudam a aumentar a segurança. A delegada Alini Simadon recomenda estar sempre perto de amigos de confiança e combinar um ponto de encontro caso alguém se perca. É importante manter o celular carregado e ter crédito para poder se comunicar caso ocorra alguma emergência. “Além disso, não aceite bebidas de estranhos e não deixe seu copo sozinho”, alerta Alini.
Outro ponto de atenção são pessoas insistentes que tentam se aproximar sem consentimento. Se algo acontecer, a primeira coisa a fazer é se afastar e buscar um local seguro. Depois, avise pessoas próximas e acione a equipe de segurança do evento. Se possível, anote detalhes como horário, local e características do agressor.
“As forças de segurança estão preparadas para lidar com esses casos no Carnaval, com mais agentes nas ruas e patrulhamento reforçado para uma resposta rápida”, explica a delegada.
COMO PEDIR AJUDA – Existem várias formas de denunciar. O Disque-Denúncia 181 garante sigilo e encaminha as informações aos órgãos competentes. O telefone 190 da Polícia Militar pode ser acionado por ligação ou aplicativo em caso de emergências. Também é possível registrar um boletim de ocorrência on-line no site da Polícia Civil do Paraná ou ligar para o 197. Outra opção é o Ligue 180, canal de atendimento às mulheres, que funciona 24 horas por dia.
Se o crime estiver acontecendo, peça ajuda imediatamente. “A vítima pode procurar a Polícia Militar, a Polícia Civil ou a Guarda Municipal. Se não encontrar uma viatura por perto, pode pedir ajuda a seguranças do evento, organizadores do bloco ou até mesmo a bombeiros e equipes médicas”, orienta a delegada.
Ela ainda ressalta que o boletim de ocorrência pode ser feito presencialmente ou on-line. “Se possível, levar provas, como fotos, vídeos, mensagens ou relatos de testemunhas, pode facilitar a investigação. Denunciar é essencial para combater o assédio e garantir um Carnaval seguro e respeitoso para todos”, completa.
Informações: Assessoria/Divulgação