A Prefeitura de Castro renovou sua adesão ao termo que possibilita a distribuição de auxílios do Governo Federal, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Na última segunda-feira (10), o secretário de Governo, Ricardo Cardoso Filho, assinou o documento que assegura o repasse dos recursos aos cidadãos castrenses. Ricardo destacou que os programas de transferência de renda são fundamentais para apoiar as famílias em situação de vulnerabilidade e reafirmou o compromisso da Prefeitura em auxiliar aqueles que enfrentam dificuldades.
Günter Lesnau, secretário municipal da Assistência Social, informou que a formalização da adesão ao Cadastro Único (CadÚnico) é essencial para que municípios, estados e o Distrito Federal possam acessar os programas sociais federais. Ele enfatizou que essa ação marca a corresponsabilidade entre a Prefeitura e a União na gestão do novo Programa Bolsa Família, que busca garantir uma renda básica para famílias em situação de pobreza e promover a integração de políticas públicas.
De acordo com Jucinei Rodrigues, assessor do CadÚnico, Castro já conta com 13.809 famílias registradas no Cadastro Único, sendo 8.260 com renda de até meio salário mínimo. Cerca de 10.541 desses cadastros estão atualizados, e aproximadamente 8 mil famílias são beneficiárias principais do CadÚnico, recebendo auxílios como o Bolsa Família, BPC e Tarifa Social de Energia Elétrica. Em Castro, mais de 6,2 mil pessoas recebem o Bolsa Família e 1,6 mil o BPC, totalizando cerca de 34 mil pessoas cadastradas. Os benefícios para o município somam mais de R$ 55 milhões anualmente.
Os interessados em se cadastrar no CadÚnico podem se dirigir aos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) da cidade ou à Secretaria de Assistência Social. Existem quatro Cras em Castro e dois nos distritos de Socavão e Abapan. Mais informações estão disponíveis pelo telefone (42) 2122-5562.
O Bolsa Família, considerado o maior programa de transferência de renda do Brasil, foi relançado em 2023 com um modelo que aumenta a proteção às famílias, levando em conta sua vulnerabilidade, número de membros e características familiares. Com um novo Decreto de 2024 que regulamenta o programa, será necessária uma nova pactuação para reforçar a gestão descentralizada.
Fonte: BNT Online