A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) participou de evento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), no último mês. A instituição foi representada pela professora Mirna de Lima Medeiros e a mestranda Gabriela Cristina Covalchuk. O evento ‘Perspectivas mundiais sobre indicações geográficas’ aconteceu em Roma, na sede da FAO.
A dupla participou de debates com acadêmicos, formuladores de políticas públicas e profissionais que trabalham com indicações geográficas (produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem). Gabriela ainda apresentou partes do seu trabalho da dissertação do Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas (PPGCSA): ‘Indicações geográficas e a importância das redes de valor: discussão a partir da erva-mate São Matheus (Paraná, Brasil)’, traduzido para o português.
“Foi um espaço muito produtivo para moldar uma compreensão de futuro enraizada nos territórios, pessoas e nesse comprometimento compartilhado”, destaca a Gabriela. A discente agora parte para o doutorado com o mesmo tema de pesquisa. “Achei especialmente interessante como o consumo local e regional é muito relevante para as pessoas, sendo fortalecido por estratégias de valorização da produção”. Segundo a professora Mirna Medeiros, do curso de Turismo e do PPGCSA, o evento apresentou desafios e potencialidades no uso das indicações geográficas para o desenvolvimento. A docente pesquisa sobre o tema na sua bolsa produtividade, concedida pela Fundação Araucária. “Pude conhecer especialistas e acadêmicos com quem devo trabalhar em parcerias no futuro, pois o evento versou sobre indicações geográficas, que são meu objeto de estudo no Brasil”. Houve a exposição de casos positivos e negativos, de acordo com a professora. “Permitiu observar possíveis dificuldades comuns, em especial aos países do sul-global, e eu destacaria a importância da governança nos processos de indicações geográficas, visando desenvolvimento territorial”.
Texto: Jéssica Natal | Foto das pesquisadoras: Arquivo Pessoal
Crédito: Riccardo de Luca/FAO
Divulgação/UEPG
