Uma dose de ciência e conhecimento. Nesta semana, professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) participaram de uma conversa descontraída sobre pesquisa, no Pint of Science, evento promovido em Ponta Grossa pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Considerado o maior encontro de divulgação científica do mundo, a ação aconteceu em simultâneo com outros 25 países, entre os dias 19 a 21 de maio. De um jeito descontraído e acessível, os professores debaterem mostram a importância da ciência em tempos de transformação.
A professora Jesiane Batista abriu o ciclo de palestras na primeira noite de atividades, que aconteceu no Bar Frederico Cervejas, Centro da cidade. O papo foi sobre “Por que ‘se sujar faz bem’?”, abordando a importância do contato com o solo e os microrganismos. “Foram apresentadas medidas urgentes, como repensar os espaços urbanos e o contato com a biodiversidade. Foi desafiador pensar em uma abordagem para as questões científicas associadas a essa temática”, conta. Para deixar a apresentação mais leve, Jesiane conta que procurou mostrar experiências pessoais dos ouvintes e utilizar uma linguagem e apresentação mais leve. “Foi incrível, pois todos temos uma noção de que ‘crianças mais sujas são mais saudáveis’, mas dificilmente refletimos sobre as bases científicas dessa constatação. Somos muito acostumados a proferir palestras para outros cientistas, em congressos temáticos. No Pint of Science, esses conhecimentos podem ser compartilhados de forma mais descontraída”, completa.
Na noite de 20 de maio, o professor Luiz Gustavo Lacerda foi o segundo a palestrar, com o tema “Fermentados no Prato: benefícios ou riscos?”. “Participar de um evento como esse é uma experiência marcante. Ele tem como principal objetivo aproximar a ciência do público geral de forma leve e acessível, por meio de palestras seguidas de bate-papos com cientistas sobre temas variados, mas sempre relevantes”, ressalta. Para ele, levar informação útil e de qualidade para além dos muros da academia é um dos papéis fundamentais da Universidade. “Fiquei muito feliz com o convite. Usei uma linguagem acessível, evitando termos técnicos, e foi gratificante perceber o quanto o público interagiu. Sem dúvida, é uma ferramenta poderosa para aproximar a UEPG da comunidade”, finaliza.
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Texto e fotos: Jéssica Natal
Divulgação/UEPG
