Capacitação, pesquisa, internacionalização. No último dia 10, doze professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) participaram de um workshop de capacitação sobre Inglês como Meio de Instrução (EMI) promovido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), por meio do Programa Paraná Fala Idiomas – Inglês, em Curitiba. O evento foi conduzido pela especialista norte-americana Susan Meiki e teve como objetivos preparar docentes universitários para ministrar disciplinas em inglês e elaborar um plano para institucionalizar o programa, consolidando o Paraná como referência na área.
Para o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação, professor Renê Hellman, a participação da UEPG em eventos de capacitação e a abertura para a internacionalização traz resultados muito positivos para a instituição. “A UEPG tem atuado de forma cada vez mais consistente para a promoção da internacionalização, fortalecendo o Escritório de Relações Internacionais (ERI) e, com isso, apoiando as ações dos programas de pós-graduação, o que permite que tenhamos cada vez mais abertura para receber estudantes e pesquisadores estrangeiros e também para enviar nossos estudantes e professores para o exterior”, afirma.
Inglês como meio de instrução
Segundo a coordenadora estadual do Paraná Fala Idiomas, Eliane Segati Rios, o workshop sobre EMI busca fortalecer a internacionalização e qualificar as universidades estaduais do Paraná. “Essa capacitação fortalecerá a internacionalização do currículo, a cooperação acadêmica e a pesquisa, impulsionando a educação e conectando o Estado globalmente”, enfatiza.
O conceito de EMI se refere à utilização do inglês no ensino de disciplinas acadêmicas em contextos onde essa não é a língua nativa dos estudantes. A prática amplia o acesso ao conhecimento, fomenta um ambiente multicultural e fortalece a cooperação acadêmica internacional.
Para a especialista em EMI, Susan Meiki, o inglês é o principal idioma usado para colaboração e comunicação em pesquisa e desenvolvimento, devido à acessibilidade dos smartphones. “O inglês é o caminho para a internacionalização, já que estamos ficando cada vez mais próximos por causa da internet e o inglês é a língua que todo mundo está usando”, defende.
A professora Adriana de Souza Martins, do Departamento de Zootecnia da UEPG, participante do workshop, afirma que eventos como esse são fundamentais para preparar os alunos para desafios globais. “Esse seminário é de extrema importância para a pós-graduação inserir mais o idioma inglês e tornar os alunos mais aptos a fazer intercâmbios, trabalhar e ter bolsas fora do país”, defende.
Mariza Tulio, diretora-interina do ERI, comenta que o evento promoveu uma visão multidisciplinar e integrada sobre as oportunidades de internacionalização em casa, especialmente no contexto da implementação do EMI. “O EMI desempenha um papel crucial na internacionalização das universidades, ampliando as oportunidades acadêmicas e profissionais tanto para alunos quanto para professores em um cenário global cada vez mais interconectado”.
O evento contou com a participação de representantes dos escritórios de internacionalização das universidades, coordenadores do Programa Paraná Fala Inglês, membros do colegiado de Letras-Inglês e professores de diferentes áreas estratégicas. “Essa diversidade de participantes enriqueceu as discussões, permitindo uma troca de experiências e perspectivas que refletem as diferentes realidades e desafios enfrentados pelos diversos setores da universidade”, exalta Mariza.
José Tadeu Teles Lunardi, professor do Departamento de Matemática e Estatística e coordenador do curso de Bacharelado em Matemática Aplicada também participou do workshop e avaliou a ação positivamente. Ele comenta que já havia feito um curso sobre EMI oferecido pela professora Mariza na própria UEPG, e desde aquele momento, se interessou muito em participar dessa experiência. “Esse workshop inclusive foi muito interessante porque a gente percebe que há um grande interesse não só da UEPG, mas também das outras universidades estaduais. Houve discussões sobre como a gente poderia implementar o EMI em nossas instituições, quais são as dificuldades, que tipo de apoio que a gente esperaria tanto da universidade quanto da Seti” destaca.
Tadeu reforça importância da atividade, uma vez que foram apresentadas aos grupos diversas ferramentas e informações úteis pela especialista em EMI, professora Susan. “Acho que essas discussões foram muito interessantes para desmistificar alguns aspectos do EMI e fazer com que as pessoas de fato, se interessassem em implementá-lo nas instituições”, finaliza.
UEPG cada vez mais internacional
Esta foi somente uma das ações voltadas ao fomento à internacionalização na UEPG, que receberá, ainda em 2025, 5 estudantes de pós-graduação para realizarem suas pesquisas de mestrado e doutorado por meio do Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB).
Para Renê Hellman, a interlocução com pesquisadores e instituições de outros países faz com que a UEPG se projete e se desenvolva cada vez mais, “faz com que a nossa pesquisa seja cada vez mais qualificada, ampliando o seu impacto”, destaca.
Mariza Tulio salienta que receber estudantes de pós-graduação na UEPG é de grande importância por diversos motivos, tanto para a universidade quanto para a comunidade acadêmica como um todo. “Esses estudantes trazem consigo uma série de benefícios que contribuem para o fortalecimento da instituição e para o avanço do conhecimento, como a diversificação e enriquecimento acadêmico, fortalecimento da pesquisa, formação de redes de colaboração, prestígio e reconhecimento internacional”.
Texto: Domi Gonzalez, com informações da assessoria do Paraná Fala Idiomas – Inglês. Fotos: Nadine.
Texto: Domi Gonzalez, com informações da assessoria do Paraná Fala Idiomas – Inglês. Fotos: William Clarindo e assessoria do Paraná Fala Idiomas – Inglês.
Divulgação/UEPG
