quarta-feira, março 26, 2025
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Projeto visa assegurar documentação para detentos da Cadeia Pública de Castro.

Castro – Um projeto desenvolvido na Cadeia Pública de Castro visa garantir a emissão da carteira de identidade para pessoas privadas de liberdade (PPL) que não possuem o documento ou que o extraviaram. Essa iniciativa resulta de uma parceria entre a Polícia Penal do Paraná (PPPR), o Instituto de Identificação da Polícia Civil e o Conselho da Comunidade, que disponibiliza uma assistente social para atender os detentos.

A logística de segurança, escolta e transporte dos custodiados até os locais de emissão dos documentos é responsabilidade do Setor de Operações Especiais (SOE) e do Setor de Operações de Transporte (SOT) da regional administrativa da PPPR de Ponta Grossa.

De acordo com o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini, garantir o acesso à documentação é um passo fundamental no processo de ressocialização. “Uma das principais situações que demanda a atenção do sistema penal é produzir soluções básicas para a pessoa privada de liberdade, como a questão da documentação. Quando falamos do retorno de um apenado ao convívio social, é importante que sua documentação esteja regularizada, que haja capacitação, investimentos em educação e toda uma construção para que essa pessoa, ao retornar para a sociedade, tenha condições de colaborar e se reintegrar. Esse é o verdadeiro processo de ressocialização”, explica.

A assistente social Eduarda Destefani Hozeleski, cedida pelo Conselho da Comunidade, realiza atendimentos quinzenais na unidade e destaca que a regularização da documentação facilita o acesso a direitos e benefícios. “O documento de identidade é essencial para que o reeducando possa exercer sua cidadania após o cumprimento da pena”, afirmou. Durante as primeiras entrevistas do projeto, constatou-se que 16 custodiados ainda não possuíam documento de identidade. Desde o início da iniciativa, mais de 55 internos já obtiveram o documento, facilitando o controle institucional e o processo de ressocialização.

O diretor da Cadeia Pública de Castro, Elerson de Lima, ressaltou a importância da parceria entre as instituições para o sucesso da iniciativa. “A colaboração entre essas entidades foi fundamental para o avanço do projeto. Com essa iniciativa, espera-se não apenas fornecer um documento essencial aos apenados, mas também abrir portas para uma reintegração mais efetiva desses indivíduos à sociedade, proporcionando-lhes uma segunda chance de construir uma vida digna e produtiva após o cumprimento de suas penas”, enfatiza o diretor.

*Com Assessoria

Informações/PáginaUm

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