Representantes das sete universidades estaduais do Paraná estiveram, na última quarta-feira (07), na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), para o Fórum Permanente de Serviços de Bem-Estar às Comunidades Universitárias das Instituições de Ensino Superior Estaduais do Paraná. Foram debatidas formas de acesso e permanência dos estudantes e mecanismos para aprimorar o atendimento da comunidade acadêmica a esses discentes. O encontro aconteceu no auditório Fauzi Chaguri, prédio anexo ao Pax.
Pela UEPG, a Pró-reitora de Assuntos Estudantis, Ione Jovino, apresentou todo o trabalho realizado desde a atração e ingresso dos alunos, até a permanência e conclusão da graduação. “Temos um trabalho que se inicia antes mesmo da entrada desse estudante e fazemos o acompanhamento até sua saída. Para isso, qualificamos nossos servidores e mantemos canais de comunicação diretos abertos para receber as demandas que chegam deles”, explicou.
Representante da reitoria da UEPG, o Chefe de Gabinete, Rauli Gross Júnior, falou sobre como o assunto recebe atenção dentro da Universidade. “Me alegra saber que essa questão é permanente, ou seja, é uma discussão que deve ser tratada continuamente. Diariamente, dentro do gabinete, trocamos mensagens e conversamos, pois as demandas são diversas e precisamos estar preparados para isso”.
Com representantes da UEPG, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e Universidade Estadual de Maringá (UEM), a diretora do Fórum e servidora da UEL, Ângela Maria de Souza Lima, saudou os presentes, agradeceu à UEPG pela receptividade e organizou as apresentações de ações institucionais. “Estamos aqui para pensar conjuntamente uma política estadual de permanência estudantil”, disse ela, explicando que aquela era uma pauta comum a todos os ali presentes.
A Coordenadora de Ensino Superior da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aparecida Knuppel, falou dos desafios que a pasta enfrenta para estruturar uma metodologia que permita a atração e permanência dos acadêmicos nas universidades paranaenses. Segundo ela, aproximadamente 75% dos universitários procedem da rede pública de ensino e, por isso, precisam de atenção diferenciada para que continuem o aprendizado nas graduações do Estado. “A maioria deles possui renda inferior a dois salários mínimos. Percebemos também que grande parte são mulheres. E, por serem mulheres, sabemos que enfrentam questões relacionadas à família e aos filhos”, ressaltou a gestora, afirmando que há um grupo de pesquisa e estudos na Seti atento para atender às demandas necessárias. A diretora de Ensino Superior da Seti, Paola Andressa Scortegagna, também esteve acompanhando o evento.
O Fórum serviu como preparatória para o Encontro presencial da Câmara de Assuntos Estudantis da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), realizado dias 08 e 09 de maio, também em Ponta Grossa.
Texto e fotos: Helton Costa
Divulgação/UEPG
